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História

Em 1936, em virtude de uma situação conturbada à qual urgia pôr cobro, um grupo de profissionais solicitou às autoridades a criação de um sindicato para procurar ordenar o exercício da actividade dos guias-intérpretes e para estes se precaverem da prepotência das agências(1).

(1)ALVES, Alberto, “Guias-Intérpretes – Memórias e Futuro”, intervenção proferida no Congresso Nacional de G-I. e Correios de Turismo, Lisboa, 13/06/2004

Acontecimentos históricos e políticos – guerras, nomeadamente – não favoreceram a actividade do sector turístico. Já após 1945, o então presidente do SNAT, Ferreira Borges, para além da representatividade, apostou na formação dos futuros guias-intérpretes, conferindo essa orientação e responsabilidade ao sindicato.

 

Na década de 1960, foram assim organizadas diversas acções no sentido de preparar e encartar profissionais. As boas relações com o SNI – Secretariado Nacional da Informação e a participação no Conselho Nacional do Turismo, permitiu ao sindicato negociar legislação que regulasse a actividade e definisse a respectiva carreira profissional. Outros tempos, porém, sabe-se o quanto qualquer regime totalitário prezava os “guias”! Apesar dessa posição de quasi-privilégio, o aparecimento de determinadas entidades formadoras privadas (ISLA e INP), veio tirar preeminência ao sindicato.

 

A partir de meados dos anos 70, a alteração de sistema político confere outro significado ao termo sindicato. Abre-se uma época de grandes mudanças em todos os quadrantes da sociedade portuguesa. Embora não haja registo de grande furor reivindicativo ao nível do SNAT. O facto é que surgiram novas oportunidades de trabalho, uma organização do mercado, nova legislação laboral, fiscal, etc… e portanto maior necessidade de intervenção por parte do sindicato em prol dos “trabalhadores independentes” – assim designados doravante – do sector da actividade turística.

 

Em 1990, voltou a integrar oficialmente duas profissões do ramo linguístico, sem ligação directa ao turismo, mas que completam a sua abrangência, passando a designar-se SNATTI, tal como hoje é conhecido.

 

Neste início de século XXI, a percepção do sindicalismo tem de se adaptar a novas realidades: reconfiguração dos mercados e agentes; novos modos de abordar a prestação serviço; fluidez dos mecanismos de regulação e das relações de trabalho; necessidade de recorrer à concertação entre interessados, suas organizações representativas e entidades pertinentes a nível sectorial, nacional, regional, local… e, porventura, supracional.

 

Um sindicato é um órgão de filiação livre e autónoma, através do qual os interessados podem constituir uma plataforma no intuito de promover e defender os seus interesses. Trata-se de um órgão cujo estatuto é oficialmente reconhecido – na qualidade de parceiro social, quanto mais não seja – e que, em nome de todos nós, pode desempenhar um inestimável papel enquanto interlocutor. Algo dificilmente podemos almejar a título individual!

 

É certo que para que o sindicato nos sirva, temos de o servir, determinando, nós próprios, colectivamente, o que pretendemos que ele faça por nós, e desde que nos empenhemos nessa tarefa.